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Tag: O Mundo Exclamante

Prefácio
A especial inspiração deste livro nasceu no dia 02 de janeiro de 2008. Desde o seu primeiro ano de idade, Felipe demonstrou um interesse surpreendente por aprender. Sempre se mostrou curioso, detalhista e meticuloso. Bem cedo, ele se encantou com as letras. Costumava pedir para que lêssemos palavras e frases que lhe chamassem mais a atenção. Não havia nada com letras que não atraísse os seus grandes olhos verdes.
Devido a esse especial interesse, a partir dos quatro anos, sua leitura já estava aperfeiçoada e, então, iniciou a escrita. Gostava de inventar palavras ou expressões diferentes, ou adaptá-las ao que precisava em dado momento. Assim, surgiram “exclamado”, “metreletritos”, “céu de amor”, “tartagura voante”, entre outras, usadas ao longo deste livro. Aliás, há muito do Felipe e de suas brincadeiras e observações ao longo desta história de fantasia.

Aos seis anos, ele me perguntou: “mamãe, se você pudesse escolher outra profissão, o que você escolheria?”. Respondi que gostaria de ser escritora. Então, ele me pediu que escrevesse um livro para ele.
“E aqui está o livro que você me pediu, inspirado e dedicado a você, meu filho!”
O nome singular do personagem, Felipower, originou-se de um jogo, uma brincadeira que criamos na forma de um quadro de incentivos para o Felipe. Houve o Felipower 1.0, o Felipower 2.0 e, assim, sucessivamente. O uso da expressão “power” deve-se a uma gíria que Felipe, por volta dos quatro anos, ouvia de um amigo mais velho, e que lhe chamava muito a atenção: “Isso é power!” – dizia o amigo. Felipe apelidou o amigo de “tio Power”. Devido ao notório significado dessa palavra, pareceu adequado e sonoro juntar ao nome Felipe para incentivá-lo ainda mais na nossa brincadeira. E, como consequência, surgiu o nome do personagem principal deste livro.
Felipower experimenta um mundo de novidades em um universo de fantasia, que a cada momento o surpreende, provocando nesse garotinho especial uma destemida curiosidade e um aprendizado significativo para sua vida.

Exemplares à venda com a autora (com precinho especial e dedicatória) por meio do formulário de contato
ou nas seguintes livrarias:
Cultura
Asabeça
Martins Fontes Paulista

Excertos
(…)

Felipower fez um esforço, mas depois que a mãe falou da alcachofra não conseguia pensar em outra coisa. Afinal, era algo muito estranho comer uma flor. Lembrou-se, então, que enquanto mastigava o coração da alcachofra pensou sobre coisas estranhas.
(…)
Felipower tinha um objetivo nesse passeio: reencontrar o losango com a luz no centro, aquele que fizera com que ele voltasse para seu mundo. Mas não seria tarefa fácil encontrá-lo, porque os objetos movimentavam-se constantemente e não havia nada que pudesse indicar o lugar exato do losango. Então, pediu para Feliporquê ajudá-lo a montar objetos.

– A gente só precisa juntá-los, Porquê.
– Mas, por quê?
– Eu não preciso te falar o porquê, Porquê! Porque você verá o porquê, entende?
Os meninos começaram a juntar algumas formas, montando novos objetos. Mas nada acontecia. Felipower olhou para o companheiro e levou um susto. Ele estava meio transparente.
– Porquê, você está ficando difícil de enxergar!
(…)

– O que… quem é você?
– Meu nome é Felipequeno.
– Você só pode estar brincando!
“Será que o Porquê está no Pequeno?” – pensou Felipower com cara de análise.
(…)
Na natação, durante um mergulho, pensou “Será que existe algum Felipeixe em algum mundo aquático?” E soltou uma gargalhada borbulhante.

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